segunda-feira, março 31, 2008

Amor covarde

Esquece esse coração imotus
Dono de cronômetros
De rígidos dinamômetros.
Calabar dos que sentem
Monalisa fugitiva
De quem me sente.

Esquece dos abalos
Dos abadalos.
Dos mendigos limpos
Dos cobradores ricos
Das domésticas fracas
Desse peito contido.

Esquece,
A estética falha
Da imaturidade quadrada
Da falta do que dizer
Da rima sem vogal,
Do medo estridente
De uma semivogal.

na verdade,
não esquece.

3 comentários:

Yara Souza disse...

Você é de dar medo. Um medo estridente.

Não conheço a música... qual é?

Beijos

Anônimo disse...

muito lindo isso :)

Eduarda Meireles disse...

coisa linda..