quarta-feira, janeiro 16, 2008

Son-ância

Sou a mais íntima musica externa
Que rasga os lábios
De quem se atreve cantar.
Sou a poesia morta
Que com o pessoal comum milagre
Reencarna modificando
Os sentidos de seus versos.
Sou a paz de minha alma contida na guerra
De meu corpo.
Sou o ritmo do tempo
Que envolve os acordes
Do perfume dedilhado das flores.
Sou todas as pessoas conjugadas no tempo
Sou o tempo conjugado
Nas pessoas.
Sou morte para ser vida
Sou areia para ser castelo
Sou tristeza para ser alegria
Sou ação para ser conclusão.
Sou antítese em plena personificação.

2 comentários:

Anônimo disse...

juuubssss..
os seus poemas, os seus versos, os seus pensamentos, são facinantess!!
são umas viagens q so vc sabe fazer!!!
to morrendo de saudades, amei os versos, e toda essas ideias juntas!!
bjoooooooo

Anônimo disse...

"Sou ação para ser conclusão.
Sou antítese em plena personificação."

belos versos...

"Do perfume dedilhado das flores."

imagem bonita!

Sou a mais íntima musica externa
Que rasga os lábios
De quem se atreve cantar.

poesia precisa ser cortante mesmo

>)

Sou todas as pessoas conjugadas no tempo
Sou o tempo conjugado
Nas pessoas.

apesar de uma ideia batida ficou bom o jogo de palavras

:)

parabens