O lúcido e o translúcido,o papel e a folha riscada,são como fadas estupradas.
Na cidade as coisas são assim,de modo transfigurado ao fantasiado,os gatos são espertos e os cachorros são os domesticados,as guitarras são ouvidas e os baixos,simplesmente,descartados.
O combustível que engolimos,a velha que dá o bom dia sem ouvir retorno,o porteiro que ouve o programa policial as seis da manhã,até o morador desconhecido do teu prédio,que obrigatoriamente te faz companhia no elevador,são todos rabiscos de um projeto qualquer do arquiteto urbano.
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2 comentários:
fantastico...
:)
realmente muito bom...
seu texto é admirável ao expressar alheiamento à escrotice convencional.
Parabéns Julhióvisky!
vc escreve muito bem
bjos da sua miguxa
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