Minha antropofagia
Minha vida vadia
Que tanto sacia
Tua carne
Tua farsa
Minha faca
com teu sangue
Essa caça que tanto consome
Tua pele extinta
Essa presa tardia
Tua guitarra -agora sem garra-
teu nome.
Como predador
Quero tua dor
Nosso odor
Tua mais rica flor
Em fervor.
Como presa
Quero ser tua comida
Quero tuas mordidas
Quero ser tua fome
íntimo e codinome.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Como presa
Quero ser tua comida
Quero tuas mordidas
Quero ser tua fome
íntimo e codinome.
muitobom!
"nessa selva selvagem só vc me sacia,só vc me da fome"
salivar morder deglutir
a carne das tuas palavras
o verbo rasgando o músculo
tua carnívora arte
tua gula
sacia-me
Teu canibal
Codinome
Tem mais do que fome
É algo mais primordial
Que do início ao final
Perpassa
Tal renome
Faz devassa
Desfaz a desgraça
E não há quem dome
Ou que mais alto assome
Enquanto isso se enlaça
Se entranha
Por dentro te arranha
E te ganha
Legítimo
Te consome
No íntimo
Um codinome...
acho que lembro sim
você num tem um cabelão?
muito bom ler seus versos
pronfundos e sutis
:*
Me lembra Cazuza...
"Quero ser tua comida"
..todo amor que houver nessa vida...
Amei os versos, sinceramente...muito cheios de sentimentos!Escreveu para alguem??
BEijos
flor linda que aniversaria... despetale e refloresça ainda muitas primaveras... em versos.
Postar um comentário