o café acaba mais uma vez logo cedo.
a língua queimada
sente o abraço da cafeína,
a boca anestesiada
sabe que existe açúcar,
mas antes de mais uma colher doce
o sabor amargo
se transporta por entre os dentes
dança para a gengiva
cospe na saliva
mostra as nádegas ao céu da boca
e estupra novamente
meu gosto,minha timidez,minha vontade
minha língua.
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2 comentários:
vinil:
quero q guarde isso
"-eei por ali não,vamos ser estupradas"
-tem problema não,a gente estupra eles também!"
eis que acordou o poema,
o que lhe dar de manhã:
- mau humor e café amargo
:)
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